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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Inventando Histórias #1

Olá Viajantes!
Sei que está um pouquinho atrasado, mas fiquei alguns dias sem internet, então me desculpem. Mas aí está, o primeiro capítulo do projeto Inventando Histórias!
Ainda não temos um título, então podem dar sugestões. (:
Espero que gostem.
E caso ainda não conheçam o projeto, saiba mais AQUI.




CAPÍTULO 1
Só mais um dia qualquer.
É assim que eu vejo. Ser vampiro não tem nada demais.
Antes de tudo isso queria aproveitar meu curto tempo de vida ao máximo, mas agora não sinto tanto sentido nisso. Afinal, nem estou literalmente viva mais.

Há quatros meses, 122 dias para ser mais exata, estava dando uma volta de bicicleta pela cidade, e algo me chamou a atenção.
Avistei algo correndo no fim da rua, achei ser um animal. Devia ter escutado meu pai quando dizia que "a curiosidade matou o gato", pois nesse momento eu era o gato. E acontece que não era um animal, era um dos reveís (é assim que chamamos vampiros que ainda não sabem se controlar), era Selena Montes para ser mais exata, uma garota loira de 22 anos que agora é a pessoa que mais odeio nessa cidade.

A partir desse dia passei a morar nesse casarão velho de mogno, ele fica em uma área mais isolada da cidade, próximo a floresta. Não trouxe muitas coisas comigo, somente algumas roupas e um ovo, pois tenho esperança de voltar para casa um dia.

Ah, você deve ter estranhado o ovo! É que no meu aniversário de 19 anos, o que foi há dois anos e meio atrás, meu pai me deu algo como um ovo de avestruz, só que roxo. Não sei bem o que é, mas ele disse para mantê lo sempre por perto, e como faz um ano que meu pai morreu, passei a me apegar demais ao presente; ainda mais por nunca ter conhecido qualquer outra pessoa da minha família. É, eu sou estranha sim, nem todo mundo se acostuma com meu jeito, porém meu pai era ainda mais louco que eu, por isso nos dávamos bem. Nossas conversas preferidas eram teorias sobre seres sobrenaturais, ele sempre acreditou que existiam, e eu também. Olhe só que ironia.

Bem, depois de tudo isso, e de duas semanas aprendendo como ser um vampiro, passo a maior parte dos meus dias lendo ou vendo séries. E foi isso que fui fazer hoje na biblioteca, que fica no fim do corredor do terceiro andar, com certeza o lugar mais deserto da cidade.

-População: 1 habitante. -é o que sempre digo ao entrar aqui, gosto de chamar de biblioteca fantasma.

Enquanto procurava algo para ler, encontrei um livro grande, pesado, e bem velho. Nem ia chegar perto, mas na lombada estava escrito " não toque". Fala sério! Quem foi o idiota que escreveu isso?! Até uma mosca iria querer ver o que tem nele! E para minha incrível e quase instantânea felicidade, nele há várias poções e coisas do tipo. E para minha ainda mais incrível felicidade, nele está a cura que eu tanto procuro.

-Posso voltar a ser humana, finalmente. -suspirei.

A felicidade acabou logo depois que li os itens necessários para esse feitio.

-Sangue azul de dragão. O cálice de prata de Marcos William, o vampiro mais forte do qual já se ouviu falar. E a rara e venenosa flor de Carmim.

Porém, não existem mais dragões. O cálice foi roubado por uma pirata lobisomem que matou Marcos há cinco séculos. E a flor está em um jardim protegido por um guardião sinistro.

Conclusão: Não sei onde encontrar nenhum deles.
E com certeza tem mais pessoas atrás disso. Afinal, esses itens não são bem a solução para o vampirismo, eles realizam o desejo mais profundo da pessoa que conseguir los.

-Que a aventura comece! Uhull! -disse levantando a mão para o alto, com a pior animação já vista na terra. Isso vai acabar em confusão.

Nesse instante estou tentando pensar no que fazer, e se devo levar o livro comigo ou não. Até que entra alguém na biblioteca.

População, dois habitantes.


-E aí, Julie?


2 comentários:

  1. Gostei imenso da história :) Parabens!

    Adorei o seu blog e já estou a seguir :)

    beijos,
    Daniela RC
    Blogue: Doce Sonhadora

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